quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A IGREJA E AS SUAS (IGREJAS)

A IGREJA E AS SUAS (IGREJAS)

A palavra (IGREJA) 

   Entre os edifícios das aldeias, vilas e cidades de qualquer país há alguns que se distinguem de todos os outros principalmente pela sua forma e dimensões. São as igrejas. Vamos começar a falar delas neste quinto encontro. Mas não diremos tudo hoje.
  Começamos por recordar que a palavra (igreja) pode utilizar-se em três sentidos:1) para designar o conjunto dos cristãos do mundo inteiro, de um continente, de um país ou de cada região de um país; 2) para  designar cada grupo de cristãos que se reúne para celebrar a  liturgia; 30 e para designar os edifícios onde esses grupos de cristãos se reúnem.
  Quando escrevemos (igreja) com um (I) maiúsculo referimo-nos ao conjunto dos cristãos de todo o mundo (Igreja da Europa), dum país (Igreja de Portugal), ou duma região desse país (Igreja particular ou Igreja local do Algarve, de Angra, de Aveiro, de Beja, de Braga, de Bragança- Miranda, de Coimbra, de Évora, do Funchal, etc.).
  Nós que estamos agora aqui reunidos pertencemos à Igreja em vários sentidos: à Igreja Católica, porque somos baptizados e  acreditamos em Jesus; à Igreja da Europa, porque vivemos no continente europeu; à Igreja de Portugal, porque somos portugueses; e à Igreja particular ou Igreja local da Guarda, de Lamego, de Leiria-Fátima, de Lisboa, de Portalegre- Castelo Branco, do Porto, de Santarém, de Satúbal, de Viana do Castelo, de Vila Real ou de Viseu, etc., quando alguma destas Diocese é a nossa. Como as enumerámos odas, ficamos a saber que, em Portugal e na Ilhas, há vinte Igrejas particulares ou Igrejas locais, também chamadas Dioceses.
  Quando escrevemos (igreja) com um (i) minúsculo, então estamos a falar dos edifícios onde os cristãos se reúnem, como por exemplo a igreja  de Santo António de ..., a igreja do Carmo de..., a igreja de Nossa Senhora de..., a igreja de São Francisco de ..., e assim por diante. Neste sentido o número de igrejas que há em Portugal sobe para alguns milhares. É das (igrejas) edifícios que iremos falar nas próximas lições, porque é nelas que os acólitos realizam o seu serviço litúrgico.
  A palavra (igreja) que os cristãos escolheram para  designar os seus edifícios sagrados vem da língua grega, de um verbo que significa chamar, convocar. As (igrejas) são, portanto, edifícios onde se reúnem pessoas que foram chamadas, convocadas. Essas pessoas constituem a assembleia dominical, de que falámos na Lição 3. Foi da assembleia que o nome passou para o edifício.

OS MINISTROS DA ASSEMBLEIA

OS MINISTROS DA ASSEMBLEIA


O Minustro da assembleia Litúrgica


  Dissemos na Lição anterior que é a assembleia toda que celebra a liturgia. E é verdade. Apenas disso, uma assembleia cristã precisa de (ministros litúrgicos), isto é, de pessoas escolhidas e preparadas  para  fazer alguns serviços especiais durante a celebração. Imaginem  que, ao reunirem-se as pessoas na igreja, não havia ninguém, para presidir, para  cantar, para servir ao altar! Essa assembleia  não podia celebrar nada, e as pessoas, ao im de algum tempo de espera, teriam de se ir embora.
   Ministro  que dizer servidor. O primeiro servidor foi Jesus. Sabemos isso porque ele mesmo o disse. (O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua por todos). (Mt 20, 28). O (Filho do Homem). é ele. Ora, se veio para servir, todos os que são escolhidos e chamados para ser ministros da assembleia dos cristãos, devem servir como ele serviu. E como é que ele  serviu? Serviu com  toda a dedicação, até ao ponto de dar a vida por nós. Qualquer ministro da Igreja tem em Jesus o seu modelo.
   Ministro litúrgicos são os que cantam no grupo coral, os que fazem as leituras, os que recolhem as ofertas, os que servem ao altar, os que tocam o órgão  ou outros instrumentos, e , principalmente, aquele que preside à assembleia. Os diversos ministros litúrgicos põem a voz, as mãos, a inteligência e o coração ao serviço de Deus e das pessoas reunidas. E fazem-no com toda a alegria.
   Para que a celebração da Missa decorra bem, são precisos pelo menos quatro  ministro litúrgicos. Quais são eles? São o presidentes, o leitor, o cantor e o acólito. Não é que não possa nem dava haver mais ministros. Pode e, por vezes, até deve mais, como é p caso das celebrações solenes ou das assembleia com muitas pessoas.
   O presidente da Missa só pode ser Bispo ou presbítero (= padre), porque só eles podem fazer o que Jesus mandou aos seus  Apóstolos, ou seja, mudar o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. O leitor pe preciso para fazer as leituras e dizer as intenções da oração dos fiéis. O cantor é preciso para cantar o salmo responsorial  e para dirigir o canto da assembleia.
   E o acólito, para que é ele preciso? O acólito é preciso para muitas coisas. Mas, antes de dizermos quais são essas coisas, temos de ver, numa das próximas lições, quem é o acólito e quem pode ser acólito. Por agora ficamos apenas com estas breves noções.



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Na modernidade ainda se reza?

Na modernidade ainda se reza?

Apreciar a oração como uma respiração da alma



Conta-se que Kant, o filósofo mais influente dos últimos 200 anos, reconhecia a inteligência superior, presidindo a harmonia de todo o universo. Mas declarou que, se fosse “apanhado” por alguém, dedicando-se à oração, sentir-se-ia envergonhado. Eis aqui alguém que não descobriu o Deus pessoa, o amigo que pode ser encontrado no mais profundo do nosso eu. Trata-se de um órfão, que se sente apenas ligado à família humana, mas não sabe que o Criador o convidou a fazer parte da família divina.



Isso levou a humanidade a se pôr na resistência contra o diálogo com a divindade. Uma pessoa emancipada é tentada a não rezar. “Um líder não se ajoelha”, dizem. Imagina que tem nas mãos a solução dos problemas. Não precisa apelar a ninguém para abrir caminhos. Mas o bom Pai não os abandona. “Cristo morreu também pelos pecadores” (Rom 5,6).

É mais do que certo que o ser humano não deve esperar as coisas caírem do céu, como dádiva. Pura outorga. A orientação que recebeu é outra. “Mão trabalhadora mandará; mão preguiçosa servirá” (Prov 12,24). É preciso acreditar em si e pôr mãos à obra, com gosto e inteligência. Mas daí a abandonar a oração, como desnecessária, vai uma distância absurda.

O ser humano, dentro do universo visível, é o único que tem capacidade de entrar em comunicação com o Ser Superior. Essa atitude benevolente com o “Pai Justo”, é capaz de encher a alma. Dá uma sensação de plenitude. Mas não tem vínculo necessário com a consolação interior, ter o coração inebriado de alegria. As pessoas que aprenderam a orar, não buscam doçuras. Mas são inclinadas a serem pessoas que amam a justiça e a verdade, e não se subordinam a que outras pessoas sejam injustiçadas.

Também o verdadeiro orante tem fortaleza de ânimo, sabe onde quer chegar, e não se deixa abalar por entraves e maquinações. E finalmente – é sempre a mestra Santa Teresa que o ensina - quem descobriu o valor da oração torna-se uma pessoa humilde, abandona qualquer arrogância, e sabe avaliar os pontos de vista dos mais humildes.

Nós todos devemos chegar ao ponto de apreciar a oração como uma respiração da alma. “Mestre, ensina-nos a orar”        (Lc 11,1). 

Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

Rezar o terço

Rezar o terço

Não rezamos para Maria, rezamos com Maria



O terço foi criado para o povo que, ao rezá-lo, seguindo os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, iam revendo a vida e a missão de Cristo, a história da salvação e, ao mesmo tempo, iam desenvolvendo a devoção a Maria, pedindo a sua intercessão.

Mais tarde, o Papa João Paulo II, numa sábia inspiração do Espírito Santo, por meio do documento pontifício O Rosário da Virgem Maria criou os mistérios luminosos, que meditam o cerne da mensagem de Cristo, seus ensinamentos, seu exemplo. 


Assim, o terço é uma oração bíblica como os Salmos. Entretanto, é mais explícito, ao alcance de qualquer camada cultural. O Pai-nosso é a oração que Jesus nos ensinou. A Ave-Maria foi ensinada por Deus Pai por meio do anjo Gabriel e do Espírito Santo, através da boca de Isabel. Portanto, o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão na origem das principais orações do terço. A Santíssima Trindade é o princípio de tudo. Quando rezamos a Ave-Maria, realizamos a antiga profecia do Magnificat: “todas as gerações me chamarão de bendita”. Bendita sois vós entre as mulheres.
O mais importante não é prestar atenção na repetição das palavras. Na verdade, elas são apenas uma cantilena suave a nos embalar no que realmente importa: contemplar e meditar os momentos mais importantes da vida de Jesus Cristo. Não rezamos para Maria, rezamos com Maria.
O terço nos coloca em comunhão com a Igreja em oração. Rezá-lo é fazer um exercício de solidariedade espiritual.

Se estivermos deprimidos ou mesmo com insônia, é bom experimentarmos rezar o terço. É um ótimo calmante e não é tóxico. Basta segurar as contas como quem segura na mão de Maria, de quem nos vem a certeza de que não estamos sozinhos. Jesus está perto de nós!

Crianças, jovens e idosos, sábios e simples, todos podem encontrar sentido na oração. O terço é uma forma de aprender a rezar. Seria bom se procurássemos, a cada dia, descobrir a sua atualidade e fazer dele uma de nossas orações prediletas.

Podemos, por meio do terço, rezar por nossos amigos, parentes e também por aqueles que não são tão amigos, mas necessitam de oração. Podemos também anexar às nossas preces um gesto de promoção humana.

Nos dias agitados de hoje, neste mundo em que a tecnologia cada vez mais se desenvolve, mas que o amor, a fraternidade, a tolerância cada vez mais são deixados de lado, o terço é uma fonte de paz. Vamos rezá-lo para contemplar os mistérios da nossa fé!

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG) 

Qual a diferença entre coroinhas, acólitos e cerimoniários?

Qual a diferença entre coroinhas, acólitos e cerimoniários?


Caríssimo,

"O acólito é instituído para o serviço do altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, e, se necessário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário." (IGMR, §98)

Acólitos e coroinhas têm as mesmas funções, exceto a distribuição da comunhão (a não ser que o coroinha seja também ministro extraordinário).

Entretanto, no Brasil, a designação "acólito" tem sido usada para homens instituidos pelo bispo diocesano (normalmente, mas não necessariamente, candidatos ao sacerdócio) e a designação "coroinha" como sinônimo de "acólito não-instituido". O termo "coroinha" aparece na tradução para o português da instrução "Redemptionis Sacramentum", no artigo 47.

O cerimoniário, o mestre de cerimônias, é que prepara e dirige, em sintonia com o presidente e com os demais responsáveis, a celebração. Deve ser perfeito conhecedor da sagrada liturgia, mas ao mesmo tempo deve ser versado em matéria pastoral para saber como devem sem organizadas as celebrações. (cf. §34, Cerimonial dos Bispos)

A paz de Cristo!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Desafio de ser cristão no mundo de hoje (Testemunhar a fé)

O Desafio de ser cristão no mundo de hoje

Testemunhar a fé


O mundo hoje nos apresenta grandes desafios. A cada dia que se passa podemos perceber claramente acontecimentos que nos deixam, como cristãos, assustados. É a violência em todos os lugares e de todas as formas, infidelidade, imoralidade, propostas de costumes e valores que vão contra o Evangelho, desigualdades socias etc.
Além disso existe um grande problema que é a causa, a raiz de todos os males: hoje em dia muitos não querem saber de religião, não qurem saber de Deus, dizem que é algo ultrapassado, que até atrapalha o desenvolvimento da humanidade.
Diante de tudo isso nós cristãos somos chamados a dar uma resposta de fé, em sintonia com o Evangelho, com a verdade, e não entrarmos no jogo do mundo para sermos politicamente corretos. Temos que nos manter firmes no seguimento dos ensinamentos de Jesus e da Igreja, pois a Igreja é nossa mãe e nos orienta sempre para a verdade, nos esnina tudo aquilo que foi transmitido pelo próprio Jesus e foi confiado a Ela.
Devemos começar a mudança a partir das crianças formando suas consciências nos valores do Evangelho e mostrando as riquezas da nossa fé e de nossa Igreja. Devemos também atingir os adultos que ainda não vivem verdadeiramente seu Batismo.
Desta forma, com a graça de Deus, a força do Espírito Santo, através da intercessão de nossa querida mãe Maria, e de todos os santos, conseguiremos realizar essa nossa missão de evangelização e transformação do mundo.
Que Deus nos abençoe nessa árdua missão de sermos cristãos autentênticos num mundo cada vez mais distante da fé e de Deus.

É preciso perder o medo de errar (O humilde não tem medo de errar)

É preciso perder o medo de errar

O humilde não tem medo de errar




Quem se reconhece e se aceita, quem é humilde, não tem medo de errar. Por quê? Porque se, depois de ponderar, prudentemente, a sua decisão, ainda cometer um erro, isso não o surpreenderá, pois sabe que é próprio da sua condição limitada. São Francisco de Sales dizia de uma forma muito expressiva: “Por que se surpreender que a miséria seja miserável?”.
Lembro-me ainda daquele dia em que subia a encosta da Perdizes, lá em São Paulo, para dar a minha primeira aula na Faculdade Paulista de Direito, da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ia virando e revirando as matérias, repetindo conceitos e ideias. Estava nervoso; não sabia que impressão causariam as minhas palavras naqueles alunos de rosto desconhecido. E se me fizessem alguma pergunta a qual eu não saberia responder? E se, no meio da exposição, eu esquecesse a sequência de ideias?
Entrei na sala de aula tenso, com um sorriso artificial. Comecei a falar. Estava excessivamente pendente do que dizia, nem olhava para a cara dos alunos. Falei quarenta e cinco minutos seguidos sem interrupção, sem consultar uma nota sequer.
Percebi, porém, um certo distanciamento da “turma”, um certo respeito. Um rapaz, muito comunicativo e inteligente, talvez para superar a distância criada entre o grupo e o professor, aproximou-se e me cumprimentou: “Parabéns, professor. Que memória! Não consultou, em nenhum momento, os seus apontamentos. Foi muito interessante!"




Respirei, mas, desconfiado, quis saber: "Você entendeu o que eu disse?" Admirou-se com a minha pergunta; não a esperava. Sorrindo, encabulado, confessou-me: "Entendi muito pouco, e, pelo que pude observar, a 'turma' entendeu menos ainda".
A lição estava clara: "Dei a aula para mim e não para eles. Dei a aula para demonstrar que estava capacitado, mas não para ensinar”. Faltara descontração, didática, empatia; não fizera nenhuma pausa, nenhuma pergunta. Fora tudo academicamente perfeito, como um belo cadáver. Fora um fracasso.
Lembro-me também que, quando descia aquela encosta, fiz o propósito de tentar ser mais humilde, de preparar um esquema mais simples, de perder o medo de errar, esse medo que me deixara tão tenso e tão cansado; de pensar mais nos meus alunos e menos na imagem que eles pudessem fazer de mim. E se me fizessem uma pergunta a qual não soubesse responder, o que diria? Pois bem, diria a verdade, que precisava estudar a questão com mais calma e, na próxima aula, lhes responderia. Tão simples assim.
Que tranquilidade a minha ao subir a encosta no dia seguinte! E que agradecimento dos alunos ao verem a minha atitude mais solta, mais desinibida, mais simpática! Uma lição que tive de reaprender muitas vezes ao longo da minha vida de professor e de sacerdote: a simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco.
Não olhemos as pupilas alheias como se fossem um espelho, no qual se reflete a nossa própria imagem; não estejamos pendentes da resposta que esse espelho possa dar às perguntas que a nossa vaidade formula continuamente: "O que é que você pensa de mim? Gostou da colocação que fiz?" Tudo isso é raquítico, decadente, cheira ao mofo do próprio "eu", imobiliza e retrai, inibe e tranca a espontaneidade. Percamos o medo de errar e erraremos menos.


Ser grato é ser fraterno (Você se preocupa em agradecer)

Ser grato é ser fraterno

Você se preocupa em agradecer?






Convivemos, dentro do clima da pós-modenidade, com a esfera do individualismo e com o sistema de egocentrismo muito aguçado, que têm como fonte de sustentação o mito do bem-estar. Isso vem acontecendo na realidade de endeusamento e idolatria do mercado e do consumo, dificultando a essencial prática da gratidão.

Temos muitos gestos evidentes de gratidão. Um deles está nos presentes que oferecemos aos amigos em diversas ocasiões. Mas não basta somente isso se não valorizamos a pessoa na sua identidade, reconhecendo nela o bem que faz, sendo até merecedora do gesto de gratidão. Agradecer é confiar sem ficar exigindo troca. 


Exame de consciência (Prepare-se bem para a confissão)

Exame de consciência

Prepare-se bem para a confissão


Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência,com a luz do Espírito Santo, com coragem, e nada a esconder do sacerdote, que ali representa o próprio Jesus.
1 :: Amo a Deus mais do que as coisas, as pessoas, os meus programas?
Ou será que eu tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo, antes ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir, de querer ser "o bom", etc.?
2 :: Eu tenho, contra a lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas em coisas proibidas, como: horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristas, espiritismo, macumba, candomblé, magia negra, invocação dos mortos, leitura das mãos, etc.? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas? Procuro ouvir músicas que me influenciam provocando alienação, violência, desejo de sexo, rebeldia e depravação?
3 :: Eu rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa nos domingos? Eu me confesso? Comungo?
4 :: Eu leio os evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que Ele é um desconhecido para mim?
5 :: Eu respeito, amo e defendo Deus, Nossa Senhora, os Anjos, os Santos, as coisas sagradas, ou será que sou um blasfemador que age como um inimigo de Jesus?
6 :: Eu amo, honro, ajudo os meus pais, ou meus irmãos, a minha família? Ou será que eu sou "um problema a mais" dentro da minha casa? Eu faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles?
Vivo o mandamento: "Honrar pai e mãe"?
7 :: Como vai o meu namoro? Faço da minha garota um objeto de prazer para mim? Como um cigarro que eu fumo e jogo a "bita" fora? Ela (e) é uma "pessoa" com a qual quero conviver ou é apenas uma "coisa" para me dar prazer?
8 :: Eu vivo a vida sexual antes do casamento, fora do plano de Deus? Eu peco por pensamentos, palavras atos, quanto a esse assunto: Masturbação, revistas pornográficas, filmes, desfiles eróticos, roupas provocantes? Vivo o homossexualismo?
9 :: Eu respeito meu corpo e a minha saúde que são dons de Deus? Ou será que eu destruo o meu corpo, que é o templo do Espírito Santo, com a prostituição, com as drogas, as aventuras de alto risco, brigas, violências, provocações, etc.?
10 :: Sou honesto? Ou será que tapeio os outros? Engano meus pais? Pego dinheiro escondido deles? Será que eu roubei algo de alguém, mesmo que seja algo sem muito valor? Já devolvi?
11 :: Fiz mal para alguém? Feri alguém por palavras, pensamentos, atitudes, tapas, com armas? Neguei o meu perdão a alguém? Desejei vingança?Tenho ódio de alguém?
12 :: Eu falo mal dos outros? Vivo fofocando, destruindo a honra e o bom nome das pessoas? Sou caluniador e mexeriqueiro? Vivo julgando e condenando aos outros? Sou compassivo, paciente, manso? Sei perdoar, como Jesus manda?
13 :: Sou humilde, simples, prestativo, amigo de verdade?
14 :: Vivo a caridade, sei sofrer para ajudar a quem precisa de mim?
Partilho o que tenho com os irmãos ou sou egoísta?
15 :: Sou desapegado das coisas materiais, do dinheiro?
16 :: Sou guloso, vivo só para comer, ou como para viver?
17 :: Eu bebo sem controle? Deixo que o álcool destrua minha vida e desgrace a minha família?
18 :: Sou preguiçoso? Não trabalho direito? Deixo todas as minhas coisas jogadas e mal-arrumadas, se estragando?
19 :: Sinto raiva de alguém é não perdôo o mal que me fizeram? Desejo vingança contra alguém? Sou maldoso?
20:: Sou invejoso? Ciumento? Vivo desejando o mal para os outros?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A assembleia cristã do Domingo

 A assembleia cristã do Domingo

  Nesta lição 3 vamos falar do grupo dos cristãos que se reúne na igreja, no Domingo. Esse grupo não é toda a comunidade cristã de cada terra. É apenas uma parte. É o grupo daqueles que, convocados, responderam à convocação e se reuniram. As pessoas que, convocadas para se reunirem se reúnem, formam uma (assembleia). Aí têm vocês o verdadeiro sentido desta palavra que hoje se utiliza tanto. A assembleia dominical dos cristãos é o grupo de cristãos que ouviram um convite para se reunir e que o fizeram. Quem os convocou? Foi Deus, foi a Igreja, foi a fé, foi a voz do sino, foi a necessidade que eles sentem de participar na Eucaristia.
  Jesus fez esta promessa aos seus discípulos: (Quando dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles) (Mt 18, 29). Esta presença de Jesus faz com que a reunião dos cristãos e a sua assembleia sejam muito diferentes de outras reuniões e de outras assembleia. Esta faz-se para celebrar a (liturgia), ou seja para escutar Deus que fala, para lhe dirigir cânticos e orações, e para comungar o Corpo de Jesus.
  Donde vêm as pessoas que se reúnem? Vêm de suas casas. E quem é que vem? Vêm homens e mulheres, rapazes, raparigas e crianças. E porque vêm as pessoas àquela reunião? Porque não podem viver sem celebrar, todos os Domingos, a Ceia do Senhor. Domingo em que não se reúnem é como se fosse um dia sem sol. E foi sempre assim.
  Os cristãos de todas as épocas tiveram sempre em muito apreço a participação na Missa dominical, principalmente na sua paróquia, ou então noutra, quando estavam ausente. Esta fidelidade reforça os laços de amizade entre eles. Ainda me lembro do tempo em que era pequeno como vós. Nunca faltava à assembleia do Domingo. Não faltava porque os meus pais e os meus irmãos iam sempre. Eu gostava de ir porque assim me encontrava com as crianças da minha idade. Depois cresci e comecei a compreender melhor o que era aquela reunião. Por fim chegou o dia em que fiz a Primeira Comunhão. Dai por diante, nunca mais troquei por nada a reunião do Domingo. E dou muitas graças a Deus por isso.
  A presença das crianças e dos jovens na assembleia cristã do Domingo é muito importante. Com a sua alegria e a sua disponibilidade eles dão-lhe mais vida. Aqui te deixo um desafio: não faltes nunca à tua assembleia dominical. Ela precisa muito de ti e tu precisas muito dela.

Saudades da JMJ no Rio de Janeiro...

Saudades da JMJ no Rio de Janeiro...
Foi muito bom  contemplar o sorriso alegre, sincero e repleto de paz de cada jovem que esteve presente na JMJ, que ocorreu aqui no Rio de Janeiro. Sem sombras de dúvidas a JMJ, foi um acontecimento mais que marcante em minha vida, foi algo que estará guardado eternamente em meu coração.

Não só pelo fato de ter a oportunidade de conhecer outras pessoas de outros países de ver a poucos metros a santidade do Papa Francisco, mas pelo fato mais importante que aconteceu: tive oportunidade de experimentar a experiência de sentir Deus presente, em cada jovem que ali esteve cantando e louvando a Deus, mostrando para o mundo o rosto jovem da Igreja que é una, santa, católica e apostólica. Apesar da dificuldade de conviver com pessoas de diversos países, pude experimentar a graça de conhecer e vivenciar o sentido da palavra unidade. Pois, por mais que encontrei jovens de todas as nações, fui  capaz de se  comunicar em uma só língua, a língua do amor de Deus...


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Domingo na paróquia

O DOMINGO NA PARÓQUIA

  Para os cristãos de todas as paróquias do mundo, o Domingo é o dia mais importante da semana. É chamado (dia do Senhor) , porque foi num Domingo que Jesus ressuscitou . Como é no Domingo que as famílias cristãs de cada paróquia se reúnem na igreja, chama-se-lhe (dia dos cristãos). No Domingo não se trabalha nem há escola.
  Para que se reúnem os cristãos todos os Domingos na igreja da sua paróquia? Para tomar parte na Missa, pois o primeiro preceito da Igreja diz assim: ( Ouvir Missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos Domingos e festas de guarda)    (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, N 2042).
  Trabalhos servis quer dizer trabalhos que impedem alguém de praticar a sua fé, de celebrar a alegria com outros, de repousar o espírito e o corpo. Trabalho servis são, por outras palavras, os da profissão de cada pessoa.
  Não é só nos Domingos que um cristão deve ir à igreja para aí participar na Eucaristia. Também o deve fazer nas festas de guarda. Que festas são essas? Outrora eram muitas. Hoje são poucas. São os principais dias de festa em honra de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de alguns Santos, e que a Igreja declara como sendo de preceito.
  Quem preside quase à Missa paroquial em cada Domingo é o pároco, e há sempre uma hora marcada para a Missa. O sino lembra às pessoas essa hora, tocando uma, duas ou três vezes antes. A Missa tem vários nomes: Eucaristia , Ceia do Senhor, fracção do pão,  assembleia eucarística, etc.
  O que se faz durante a Missa? Ouve-se a palavra de Deus, canta-se, dizem-se orações, leva-se pão e vinho ao altar, faz-se o que Jesus fez na última Ceia, dá-se a comungar o Corpo de Cristo e algumas vezes também o seu Sangue. Por fim, as pessoas regressam a suas casas e procuram viver cada vez mais de acordo com o que Deus lhes disse na sua Palavra e o Espírito Santo lhes segredou no coração.
  Os cristãos dos primeiros séculos davam tanto valor à reunião eucarística de cada Domingo, que, para não faltarem, não se importavam de correr o risco de ser presos e mortos. Estou a lembrar-me do caso de um menino chamado Hilariano. Aquele que o prendeu perguntou-lhe se tinha vindo com o pai e os irmãos. O menino respondeu:  (Sou cristão, e vim à reunião com o meu pai e os meus irmãos porque quis vir...) Disse-lhe o juiz: (Vou cortar-te o cabelo, o nariz e as orelhas e depois mando-te embora). Ao que Hilariano respondeu com voz clara: (Faz o que quiseres, mas eu sou cristão).

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Igreja é católica porque é a casa de todos

Catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira


Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Vê-se que hoje, com esta bruta jornada, vocês são corajosos: parabéns!
“Creio na Igreja una, santa, católica…” Hoje nos concentramos em refletir sobre este aspecto da Igreja: digamos católica, é o Ano da catolicidade. Antes de tudo: o que significa católico? Deriva do grego “kath’olòn” que quer dizer “segundo o tudo”, a totalidade. Em que sentido esta totalidade se aplica à Igreja? Em que sentido nós dizemos que a Igreja é católica? Em diria que em três significados fundamentais.
1. O primeiro. A Igreja é católica porque é o espaço, a casa na qual vem anunciada toda a fé, por inteiro, na qual a salvação que nos trouxe Jesus é oferecida a todos. A Igreja nos faz encontrar a misericórdia de Deus que nos transforma porque nessa está presente Jesus Cristo, que lhe doa a verdadeira confissão de fé, a plenitude da vida sacramental, a autenticidade do ministério ordenado. Na Igreja, cada um de nós encontra o que é necessário para crer, para viver como cristãos, para tornar-se santo, para caminhar em todo lugar e em todo tempo.
Para dar um exemplo, podemos dizer que é como na vida em família; na família, a cada um de nós é dado tudo aquilo que nos permite crescer, amadurecer, viver. Não se pode crescer sozinho, não se pode caminhar sozinho, isolando-se, mas se caminha e se cresce em uma comunidade, em uma família. E assim é na Igreja! Na Igreja nós podemos escutar a Palavra de Deus, seguros de que é a mensagem que o Senhor nos doou; na Igreja podemos encontrar o Senhor nos Sacramentos que são as janelas abertas através das quais nos é dada a luz de Deus, dos córregos nos quais traçamos a própria vida de Deus; na Igreja aprendemos a viver a comunhão, o amor que vem de Deus. Cada um de nós pode perguntar-se hoje: como eu vivo na Igreja? Quando eu vou à Igreja, é como se eu fosse ao estádio, a uma partida de futebol? É como se eu fosse ao cinema? Não, é outra coisa. Como eu vou à Igreja? Como acolho os dons que a Igreja me oferece para crescer, para amadurecer como cristão? Participo da vida de comunidade ou vou à Igreja e me fecho nos meus problemas isolando-me do outro? Neste primeiro sentido, a Igreja é católica porque é a casa de todos. Todos são filhos da Igreja e todos estão nesta casa.
2. Um segundo significado: a Igreja é católica porque é universal, está espalhada em toda parte do mundo e anuncia o Evangelho a todo homem e a toda mulher. A Igreja não é um grupo de elite, não diz respeito somente a alguns. A Igreja não tem trancas, é enviada à totalidade das pessoas, à totalidade do gênero humano. E a única Igreja está presente também nas menores partes desta. Todo mundo pode dizer: na minha paróquia está presente a Igreja católica, porque também essa é parte da Igreja universal, também essa tem a plenitude dos dons de Cristo, a fé, os Sacramentos, o ministério; está em comunhão com o Bispo, com o Papa e está aberta a todos, sem distinções. A Igreja não está só na sombra do nosso campanário, mas abraça uma imensidão de pessoas, de povos que professam a mesma fé, alimentam-se da mesma Eucaristia, são servidas pelos mesmos Pastores. Sentir-nos em comunhão com todas as Igrejas, com todas as comunidades católicas pequenas ou grandes do mundo! É bonito isto! E depois sentirmos que estamos todos em missão, pequenas ou grandes comunidades, todos devemos abrir as nossas portas e sair pelo Evangelho. Perguntemo-nos então: o que faço eu para comunicar aos outros a alegria de encontrar o Senhor, a alegria de pertencer à Igreja? Anunciar e testemunhar a fé não são tarefas de poucos, diz respeito também a mim, a você, a cada um de nós!
3. Um terceiro e último pensamento: a Igreja é católica porque é a “Casa da harmonia” onde unidade e diversidade combinam-se para ser uma riqueza. Pensemos na imagem da sinfonia, que quer dizer acordo, harmonia, diversos instrumentos tocando juntos; cada um mantém o seu timbre inconfundível e as suas características de som têm algo em comum. Depois tem o guia, o diretor, e na sinfonia que vem apresentada todos tocam juntos em “harmonia”, mas não é cancelado o timbre de algum instrumento: a peculiaridade de cada um, antes, é valorizada ao máximo!
É uma bela imagem que nos diz que a Igreja é como uma grande orquestra na qual há variedade. Não somos todos iguais e não devemos ser todos iguais. Todos somos diversos, diferentes, cada um com as próprias qualidades. E este é o bonito da Igreja: cada um leva o seu, aquilo que Deus lhe deu, para enriquecer os outros. E entre os componentes há esta diversidade, mas é uma diversidade que não entra em conflito, não se contrapõe; é uma variedade que se deixa unir em harmonia pelo Espírito Santo; é Ele o verdadeiro “Mestre”, Ele mesmo está em harmonia. E aqui perguntamo-nos: nas nossas comunidades vivemos a harmonia ou brigamos entre nós? Na minha comunidade paroquial, no meu movimento, onde eu faço parte da Igreja, há fofocas? Se há fofocas, não há harmonia, mas luta. E isto não é Igreja. A Igreja é harmonia de todos: nunca fofocar um contra o outro, nunca brigar! Aceitamos o outro, aceitamos que haja uma certa variedade, que isto seja diferente, que este pensa de um modo ou de outro – mas na mesma fé se pode pensar diferente – ou tendemos a uniformizar tudo? Mas a uniformidade mata a vida. A vida da Igreja é variedade, e quando queremos colocar esta uniformidade sobre todos matamos os dons o Espírito Santo. Rezemos ao Espírito Santo, que é propriamente o autor desta unidade na variedade, desta harmonia, para que nos torne sempre mais “católicos”, isso é, nessa Igreja que é católica e universal! Obrigado.

A idolatria e a hipocrisia matam a verdadeira fé cristã

Durante a homilia em Santa Marta, papa Francisco exorta a não colocar as próprias ideias antes de Deus


Ninguém é autenticamente cristão se esquece do “Novo mandamento” que Jesus ensinou: amar o próximo como Ele te ama. Afirmou papa Francisco nesta manhã, durante a missa em Santa Marta, em uma homilia centrada no tema da fé autêntica em contraposição ao formalismo e a hipocrisia.
Muitos cristãos, observou o Santo Padre, são tentados a se transformarem em “apóstolos das próprias ideias”, e não do Evangelho; “devotos do bem estar” e não de Deus.
Na primeira leitura de hoje, São Paulo fala do fenômeno da idolatria daqueles que mesmo conhecendo a Deus, não glorificaram nem agradeceram a Deus: “trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre” (cf.Rm 15, 25). Este tipo de idolatria pode “sufocar a verdade da fé, na qual se revela a justiça de Deus”, comentou o Santo Padre.
Os idólatras se perdem “no egoísmo do próprio pensamento, o pensamento onipontente... eu penso a verdade e faço a verdade com o meu pensamento”.
Se em determinado período os ídolos eram estátuas, répteis, ... hoje tomam uma forma diversa: “existem muitos ídolos e muitos idólatras que se acham ‘sabidos’, inclusive entre nós, cristãos, que trocam a glória incorruptível de Deus com a imagem do próprio ‘eu’, as minhas ideias, a minha comodidade.”
Como ninguém está imune às seduções dos ídolos, “podemos perguntar a Deus: qual é o meu ídolo escondido?”
Como São Paulo estigmatizava os idólatras, Jesus não era menos severo com os hipócritas que se espantaram “de que ele não se tivesse lavado antes de comer”  (Cf Lucas 11, 37-41).
“Se tu és um carreirista, se tu és ambicioso, se tu és uma pessoa que sempre se gaba de si próprio, porque acredita que é perfeito – continuou o Santo Padre -  faz um pouco de esmola e isso curará a tua hipocrisia”.
A estrada do Senhor “é adorar Deus, amar Deus, que é sobretudo amar o próximo”.  É tão “simples mas tão difícil! Isto apenas se faz com a graça! Peçamos esta graça.”

A NOSSA PARÓQUIA

                      A NOSSA PARÓQUIA


 Vamos da inicio a um pequeno (curso). Ele destina-se a preparar acólitos para a nossa Paróquia. Porquê?  Porque a paróquia precisa deles, principalmente na Missa do Domingo. Os acólitos contribuem para a beleza, alegria e clima de festa da celebração, e, por sua vez, recebem graças que são muito importantes na sua idade.
  Começamos por recordar que há duas palavras que se confundem:(Paróquia) e (Freguesia). E até há razões para isso, pois ambas significavam, na sua origem, a mesma  coisa. Paróquia queria dizer, na língua grega, (os habitantes vizinhos de uma terra),  e freguesia significava, na língua latina, (os filhos da Igreja de uma terra), isto é, os cristãos. Hoje, porém, não é assim. A paróquia é a subdivisão de uma Diocese, ao passo que a freguesia é a subdivisão de um concelho. Vamos falar só da paróquia.
  O que é paróquia? A paróquia é uma comunidade de cristãos, que faz parte de uma Igreja particular ou Diocese, e está confiada aos cuidados pastorais de um pároco, que é o seu pastor próprio(ef. Catecismo da Igreja Católica, n. 2179). Essa comunidade de féis pode ser maior ou menor. Por isso há paróquia com muitos milhares de habitantes, como acontece nas grandes cidades, e paróquia com poucas centenas de pessoas, como sucede na maioria das aldeias de Portugal.
  Uma paróquia tem sempre um pároco, nomeado pelo Bispo da Diocese. Cada pároco pode permanecer numa paróquia por mais ou menos tempo. Os pároco das diversas paróquia trabalham sempre em união com o seu Bispo. Só os padres podem ser párocos mas, numa paróquia , pode haver um ou mais padres e um ou mais diáconos que trabalhem com o pároco. Os párocos podem ser tratados de várias maneira, conforme os costumes de cada terra:(Senhor padre), ( Senhor padre), (Senhor Prior), (Senhor reitor), (Senhor abade). Mas nunca se diz (Senhor pároco).
  Cada paróquia, além  das pessoas e do território, tem sempre uma igreja principal, chamada igreja paroquial. Pode ter outra igreja e capelas. Mas uma só é paróquia. É nessa igreja que se fazem os batismos. Por isso, uma igreja paroquial tem sempre capela batismal ou, pelo  menos, pia batismal. A paróquia também pode ter um Centro Paroquial e outros serviços.
  Podemos então dizer que a paróquia é uma família alargada e unida pela mesma fé. É na paróquia que as crianças e adultos são batizados; ali frequentam a catequese, fazem a primeira comunhão, recebem a confirmação, casam, e em cada Domingo vão à Missa à igreja paroquial ou outra.

                                                                                                            (Fonte: O Livro do Acólito)

O que é o Pecado Original?

Na verdade, a Igreja tem o Pecado Original como dogma de fé, ou seja, uma realidade que não se pode negar. Assim diz o Catecismo da Igreja Católica no parágrafo §390: “A revelação dá-nos a certeza de fé de que toda história humana está marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais”.

Veja neste vídeo o que a Igreja ensina sobre este assunto: